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CRISTIAN LÓPEZ



TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

OJOS DE PERRO AZUL — Revista para jovens leitores.  Diretor: Cristian López Tallavera. Portada (capa): Xavier Xinga.  Quito, Ecuador: Novembro 2009.  60 p.     Ex. biblioteca de Antonio Miranda



 EN EL BRAILLE DE TU PIEL

 Déjame esculpirte con mis dedos,
cristalizando tus formas en mí iris roto.

Formándome al tocarte
la sombra digital de tu existencia.

La letra erecta de mi palabra
desdobla la sombra de tu relieve.

Detrás de mis ojos perdidos,
solo existe la memoria de mi tacto.

Al tocarte, hago una lectura de tus calores,
releo una y otra vez tus ganas.

Mi tacto loco y desbocado
trajina la noche de tu cuerpo de hoguera.

Al palpar la sabana de tu vientre,
la furia tierna de mi tacto te dibuja.

Acaricio tus lunas de cuarto menguante,
bajo a tu raja con la antorcha de mis manos.

Cuando no leo tu piel ando como perdido,
hoja de Braille: poro de mujer.

Seguiré la ruta de tus deseos como mi boca,
con mis manos y muslos que son mis ojos.

Mujer, puedo verte de una u otra forma,
en el ocaso gris de mi pupila.

Eres ardiente eco de la noche
eres hermosa en la yema de mis dedos.

 

SOMBRA DE BARRO

Al filo del silencio
te hallé recostada en mi piel.

Tus senos en sombras
se amoldaron a mis manos.

Tus pezones salados
fueron océano en mis labios.

Recorrí tu luna negra,
húmeda por mi tacto.

Tu vello de follaje
fue al sol de mi boca.

De tus labios carnosos
fluían orgasmos por doquier.

Mis dedos desbocados
cayeron a tu abismo azul.

Conjugamos nuestro barro,
en tu sombra vi tu luz.

Despeinado, tu sexo espera
el retorno de mi mano.

 

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

 NO BRAILLE DE TU PIEL

 Deixame esculpir-te com meus dedos,
cristalizando tuas formas em meu íris roto.

Formando-me ao tocar-te
a sombra digital de tua existência.

A letra ereta de minha palavra
desdobra a sombra de teu alívio.

Detrás de meus olhos perdidos,
existe apenas a memória de meu tato.

Al tocar-te, faço uma leitura de teus calores,
releio uma e outra vez teus desejos.

Meu tato louco e desbocado
agita a noite de teu corpo de fogueira.

Ao apalpar o lençol  de teu ventre,
a fúria macia de meu tato te desenha.

Acaricio tuas luas de quarto minguante,
desço ao teu corte com a tocha de minhas mãos.

Quando não leio tu pele ando como perdido,
folha de Braille: registro de mulher.

Seguirei a rota de teus desejos como minha boca,
com minhas mãos e músculos que são meus olhos.

Mulher, posso ver-te de uma ou outra maneira,
no ocaso cinzento de minha pupila.

És ardente eco da noite
és formosa na gema de meus dedos.

 

SOMBRA DE BARRO

Na borda do silêncio
eu te encontrei recostada em minha pele.

Teus seios em sombras
se amoldaram às minhas mãos.

Teus mamilos salgados
foram oceano em meus lábios.

Recorri tua lua negra,
úmida por meu tato.

Teu cabelo de folhagem
foi ao sol de minha boca.

De teus lábios carnosos
fluiam orgasmos por toda parte.

Meus dedos desbocados
caíram em teu abismo azul.

Conjugamos nossa lama,
em tua sombra vi tua luz.

Desgrenhado, tu sexo espera
o retorno de minha mão.

 

 

*
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Página publicada e republicada em março de 2024.


 

 

 
 
 
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